quarta-feira, 24 de março de 2010

LABRYS



De todo os símbolos religiosos da antiga Creta, o Labrys era o mais sagrado.

Machados duplos estilizados abençoavam os santuários, casas e palácios Cretenses.
O Labrys encontrado em representações Minoanas antigas da Deusa Mãe onde seu simbolismo está diretamente relacionado ao labirinto. A palavra labirinto significa "Casa do Labrys", invocando a presença da Deusa e seu poder regenerador. A palavra "Labrys" também está relacionada a mesma raiz do latino labus, que significa lábios e liga o machado de dois gumes diretamente ao orgão sexual feminino.
A Casa do Labrys, então, é literalmente o santuário que inclui o ícone do poder criativo da mulher. O labirinto é o corpo da Deusa, o centro dele é o seu útero.
Em sua origem, o labirinto se refere ao Palácio de Cnossos em Creta, um edifício decorado ricamente com o símbolo do Labrys. Nele danças sagradas eram performadas por mulheres, que percorriam um longo caminho que conduzia ao centro do Palácio e para fora dele novamente, evocando o tema do nascimento, vida e morte.
Baseados nesta simbologia podemos deduzir que o Labrys representa a Deusa, transformando morte em vida. O machado também reitera a forma da borboleta e sua capacidade de se transformar de uma lagarta dentro de um casulo numa criatura alada, livre.
O crescente aberto da extremidade superior do machado nos remete ao arco dos tubos uterinos, se encurvando do útero em direção aos ovários.
Símbolos semelhantes ao Labrys aparecem em objetos religiosos escandinavos, africanos e gregos onde é freqüentemente um símbolo feminino, provavelmente lunar em sua origem.
O Labrys representa a Deusa Mãe, assegurando o desenvolvimento da humanidade em seus braços. As lâminas do machado podem ser interpretadas como crescentes lunares e os braços da Deusa, protegendo e transformando os ciclos da vida
O Labrys também está diretadamente ligado às Amazonas, uma sociedade mítica de mulheres guerreiras cultuadoras de Ártemis que jamais se submeteram às vontades masculinas e valores da cultura patriarcal.
Dentre todos os instrumentos de guerra o Labrys era o seu preferido. Mitos sobre as Amazonas são encontrados na Grécia antiga, Roma, África, Ásia Minor e Creta. A palavra a Amazona tem sido traduzida largamente como "igual aos homens", evocando em nossa mente poderosos simbolismos de reivindicação de igualdade nos direitos entre homens e mulheres.
Assim, o Labrys pode ser interpretado como um símbolo de busca pela verdade feminina.
Atualmente, o Labrys tem muitas ligações com as mulheres e o feminismo, e tornou-se um símbolo da força e auto-suficiência lésbica e feminista. e hoje é freqüentemente usado como um sinal de identidade e solidariedade entre o movimento feminista.

Formatado
By
Betinh@

domingo, 20 de janeiro de 2008

Eu aprendi:

que eu não posso exigir o amor de ninguém.
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência para que a vida faça o resto, que não importa o quanto certas coisas são importantes para mim tem gente que não dá a mínima; que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.Todos dizem que amam a tudo e a todos, eu não!Amo somente aqueles que me amam. Podem ser poucas essas pessoas, mas não ligo para a teoria aritmética, quantidade não quer dizer nada! Faço dessas pessoas minha família, minha alma, minha vida, vivo eternamente por elas!Desperto em alguns o ódio ou talvez inveja, sei que é normal, mas acho que não devem me julgar sem antes me conhecer! Tenho atitude, sagacidade, sempre mantenho o peito aberto, nunca me fecho para o mundo, não tenho medo de me machucar, antes machucar do que nunca viver, vivo todo dia, vivo devagar, vivo pela vida, vivo pra mudar, vivo o presente, pois nunca sei se o amanhã irá chegar!Não escolhi ser uma pessoa comum.
É meu direito ser diferente, ser singular, incomum, desenvolver os meus talentos.
Não desejo ser um cidadão pacato e modesto, dependendo sempre de alguém.
Quero correr o risco calculado, sonhar e construir, falhar e suceder.
O impossível, só existe para os acomodados.
Recuso trocar o incentivo por doação.
Prefiro as intemperanças à vida garantida.
Não troco minha dignidade por ajuda de outros.
Não me acovardo e nem me curvo ante ameaças.
Minha herança é ficar ereto, altivo e sem medo; pensar, agir por conta própria e, aproveitando os benefícios da minha criatividade, encarar arrojadamente o mundo e dizer: "isto é que sou eu"


Bjs

Betinh@



“Crossdresser, Eonista ou qualquer outro adjetivo não pejorativo”


Em rigor, não deveria, talvez, intitular-me travesti mas eonista: homem que assume as formas femininas exteriores, sem que por isso se transforme em mulher।Continuo e continuarei fechado na opacidade biológica do masculino. O canyon dos testículos e a formação rochosa eréctil está lá, no vértice que une as pernas. Não tenciono, aliás, fazer nenhuma operação de mudança de sexo. Não sou transexual. Apenas adoro ser mulher, em espírito e sensualidade, sabendo a ambiguidade que isso comporta. Os meus mecanismos de excitação sexual são masculinos ainda que a forma soprada do cinema da mente possa ser feminina.Não desejo que nenhum homem me possua. Nem quero possuir nenhum. As shemales causam-me certa excitação, por «serem» mulheres parcialmente - não pelo pénis, o cone da minha desilusão.Portanto, o meu problema é não amar o pénis, o objecto masculino por excelência. Salvo, claro, o meu. Desejo possuir a mulher, muitas vezes, nem sempre, travestido. Excita-me as fogueiras circulares do erotismo. É o meu viagra natural. Serei, talvez, um homem-lésbica. Quero uma mulher deliciosa, cúmplice, meiga, simultaneamente muito feminina. Não posso ser homossexual, em termos físicos. Não é muralha de preconceito contra. É cravo, dióspiro de disposição psicobiológica: tenho de desaguar o mar azul dos meus desejos numa enseada de um ventre feminino। E amo fraternalmente todos os travestis, transexuais e crossdressers eonistas: eles (elas) sabem incarnar o espírito feminino



Betinh@

Carinho, educação, respeito





É mais forte que eu.E então, esta minha amiga me diz: "Você precisa ser mais tolerante, aceitar as diferenças é fundamental!"Ser tolerante é possível. Difícil, porém possível..Não posso tolerar, contudo, a falta de educação, e porque não dizer,
a falta de respeito que algumas pessoas ostentam e exibem como se fora qualidade.Piadinhas de mau gosto, risadas espalhafatosas, comentários sem propósito (que não o de embaraçar e constranger).Pessoas sem educação, e que não respeitam o limite do próximo.Ah, então é disso que devo abrir mão em nome de "não ficar sozinha"?É exagero dizer que se uma pessoa não é capaz de respeitar minha privacidade,
meus hábitos, meus costumes, minhas opiniões e decisões,
se quer - e tenta constantemente - me privar de tudo isso, é exagero dizer que não será capaz de dividir nada com ninguém?Dividir, compartilhar, são verbos que assumem dimensões e significados diferentes para as pessoas,
segundo seu grau de educação.Há que se levar isso em conta, não há como desvincular um do outro.Não, eu não divido tudo não.Não, eu não acho que estou errada.Sim, podem dizer-me intolerante.Pouco me importa. Não abro mão de nada que me custou o sangue para conquistar.Ao pé da letra.E se por este motivo não sou digna de afeição, carinho e consideração, então talvezseja hora de reavaliar meus conceitos, e tomar mais cuidado na hora de decidir a quem dedico a minha amizade.

Formatado
By
Betinh@

Olhar!













Enquanto a noite brilhar e a esperança
bater em meu peito, a vida me será bela!
Sempre serei:
homem, mulher;
menino, menina,
amante, irmã, anjo.
Enquanto sonhar, serei poeta,
e de verso em verso vou rasgando céus...
Pois cada verso é uma saudade guardada....
um amor esperado, um sonho sonhado,
um beijo dado, uma pétala de minh’alma
roubada.

Beijos do fundo do coração


Betinh@

QUASE


Ainda pior que a convicção do não, é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase, è o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata, trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.Quem quase ganhou, ainda joga; quem quase passou, ainda estuda quem quase amou, não amou o bastante, basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca saíram do papel, por essa maldita mania de viver no outono.Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna, a resposta eu sei de cor, e está estampada na distancia e na frieza dos sorrisos; na frouxidão dos abraços, na indiferença do bom dia, quase que sussurrados, sobra covardia e falta coragem ate para ser feliz, a paixão queima o amor enlouquece, o desejo traí, talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, mas não são

Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco íris teria tons de cinza।O nada não ilumina não inspira não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si।Preferir à derrota prévia à dúvida da vitória, é desperdiçar a oportunidade de merecer ser feliz।Para o erro, há o perdão, para o fracasso, a chance, para o amor impossível, tempo, de nada adianta cercar um coração vazio ou economizar a alma.um romance cujo fim é instantâneo ou indolor, não é romance, não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, e, que o medo impeça de tentar, desconfie do instinto e acredite em você. gaste mais horas realizando do que sonhando; fazendo que planejando; vivendo que esperando.porque embora quem quase morra esteja vivo, quem quase vive, já morreu e , por medo de sofrer deixamos de viver!

Formatado por

Betinh@